A Justiça embargou, nesta semana, a obra de construção de um galpão logístico da ProLogis em Cotia, após lama invadir diversos imóveis de um condomínio residencial colocando a vida dos moradores em risco.
A chuva arrastou o barro para dentro das casas e, em uma delas, a água passou por entre as pedras de um muro que não desabou por pouco.
Os moradores também relatam problemas decorrentes da derrubada da vegetação nativa, o que contribui para o deslizando de terra.
Segundo o juiz da 1° Vara Cível do Fórum de Cotia, as inundações poderiam realmente provocar a queda do muro, além do prejuízo material com móveis e eletroeletrônicos sofridos pelos proprietários.
A Prefeitura de Cotia afirmou que não há irregularidade na construção, e que seguiu os trâmites legais para aprovação do projeto.
Em nota enviada à imprensa, o advogado Nelson Wilians, que representa a Prologis, reafirma que “a construção do empreendimento está integralmente em conformidade com todas as leis e regulamentações aplicáveis, incluindo as normas ambientais. A empresa assumirá toda a execução dos reparos necessários nos imóveis afetados.
A ProLogis, que já enfrentou problemas legais em outras cidades, tem galpões logísticos.na Dutra, no Rio de Janeiro, em Cajamar (SP) e Cotia (SP), dentre outros.
Há nove meses, a empresa pagou R$ 850 milhões pelo terreno da extinta Ford de São Bernardo do Campo, onde também usará a área para galpão logístico.
A Prologis, empresa de logística global, tem somente na América Latina mais de US$7 bilhões de ativos sob sua gestão.
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